Seguro de saúde com estomatologia e medicina dentária: perceba as vantagens

Se tem um seguro de saúde já deve ter feito esta pergunta: compensa ter a cobertura de estomatologia e medicina dentária incluída? 

A pergunta pede respostas que muitas vezes são dadas pela sua vida. Ter bons hábitos de higiene oral é fundamental não só para a saúde da boca e dos dentes mas também para o resto do organismo.

Se puder juntar isso a uma boa decisão financeira, o sorriso ainda será maior. O preço é o segundo fator mais valorizado pelos portugueses na hora de ir ao dentista. 24% assumem mesmo que é o fator mais importante. É por isso que um seguro de saúde com cobertura de estomatologia e medicina dentária pode ser uma vantagem.

As vantagens de um seguro com estomatologia e medicina dentária
As coberturas base de um seguro de saúde são, normalmente, as que se relacionam com hospitalização (por exemplo, um internamento depois de cirurgia) e ambulatório (como uma consulta).

Mas porque não tornar o seguro de saúde em algo que, realmente, está presente em todas as vertentes da sua saúde e incluir estomatologia e medicina dentária? Embora o prémio do seguro suba um pouco, as vantagens são evidentes. Primeiro, contará com um período de carência (antes de poder utilizar) de apenas 3 meses. Depois, poderá beneficiar de consultas e despesas com aparelhos dentários ou implantes, por exemplo, com descontos significativos.

Deste modo, quando inclui a estomatologia e medicina dentária no seguro de saúde, garante o pagamento de despesas como:

  • Intervenções cirúrgicas, com ou sem internamento, quando motivadas por doença;
  • Exames auxiliares de diagnóstico;
  • Limpezas dentárias;
  • Próteses dentárias;
  • Ortodontia (os aparelhos dentários, por exemplo).

Na Tranquilidade, o Seguro AdvanceCare Saúde tem capitais entre 250 e 1000 euros na cobertura de estomatologia e medicina dentária.

 

Um exemplo de poupança: Aparelho dentário

A colocação de aparelho dentário é um dos tratamentos que exige um maior esforço financeiro. Mas com a cobertura de estomatologia e medicina dentária no seguro de saúde a poupança pode ser significativa.

Veja o caso de uma pessoa de 30 anos, que precisa de um aparelho fixo completo maxilar que pode custar no mínimo 1.000 euros, que vai suportar consultas de controlo no valor de 40 euros, num período de tratamento de dois anos.
Se essa pessoa apenas fizer o seguro de saúde com hospitalização, parto e ambulatório, paga 49,54 euros por mês de seguro (AdvanceCare Saúde), ou seja, 594,48 euros por ano. As despesas de estomatologia serão assumidas na totalidade por si. Assim, temos:

> Seguro: 594,48 euros/ano
> Aparelho (assumindo pagamento em 24 meses): 500 euros/ano
> Consultas de controlo: 480 euros/ano
> Total: 1574,48 euros/ano

Por outro lado, se adicionar a cobertura de estomatologia e medicina dentária, o seguro mensal ficará no mínimo em 60,14 euros por mês, ou seja, 721,68 euros por ano. Usando a Rede Dentinet, o aparelho custa entre 332,50 e 403,74 euros e as consultas ficam entre 22,80 euros e 23,75. Logo:

> Seguro: 721,68 euros/ano
> Aparelho (assumindo pagamento em 24 meses): entre 166,25 e 201,88 euros/ano
> Consultas de controlo: entre 273,6 e 285 euros/ano
> Total: entre 1161,53 e 1208,56 euros/ano

Em comparação, mesmo pagando mais pelo seguro, a poupança com os tratamentos ao longo do ano é superior. Neste caso, ficaria entre os 365,92 e os 412,95 euros por ano. E como o período de tratamento seria de dois anos, a poupança final ficaria entre 731,84 e 825,90 euros.

A saúde da boca é mais do que isso
A ida a um médico dentista não deve acontecer apenas quando se tem dor. De acordo com a Ordem dos Médicos Dentistas, deve-se ir a uma consulta pelo menos uma vez por ano.

Uma má saúde oral pode levar a problemas como o aparecimento de cáries, gengivite, halitose ou periodontite. E o que era fácil e mais barato de resolver, ficará mais penoso e dispendioso. Mas não é apenas na boca que a saúde oral tem influência.

Recentemente, investigadores da Universidade de Tampere, na Finlândia, estabeleceram uma relação entre os acidentes vasculares cerebrais e as bactérias orais. Depois de analisarem os trombos aspirados de alguns pacientes e concluíram que 79% do material tinha ADN de bactérias orais.

Em sentido contrário, doenças como a diabetes aumentam o risco de desenvolver doenças orais. Um acompanhamento adequado junto de um dentista ajuda não só a prevenir essas doenças mas ajuda também no controlo metabólico da diabetes.

Todos os aspetos da nossa saúde estão interligados e, como tal, as coberturas do seguro de saúde devem refletir isso. Se ainda não tem o Seguro AdvanceCare Saúde com a cobertura de estomatologia e medicina dentária, peça já a sua simulação e faça as contas àquilo que pode poupar.

 

FONTE: ADVANCECARE

Mudar o seguro de vida do crédito à habitação: o que tem de saber

Se está a pagar um crédito à habitação, provavelmente tem um seguro de vida feito no mesmo banco que lhe emprestou o dinheiro. Os bancos exigem a contratação de um seguro de vida e a ideia é simples e prudente.

A existência de um seguro não protege apenas o banco. O seguro é uma garantia para o cliente de que o empréstimo será pago em caso de morte ou invalidez e que as finanças da família serão poupadas.

Se está a pensar transferir o seu seguro de vida o ou se quer rever as condições, saiba que é possível mudar de seguro de vida associado ao crédito à habitação durante o período de pagamento do crédito. Quer duas boas razões para o fazer? A potencial poupança que vai conseguir e uma proteção mais ajustada à sua vida. É fácil e tem vantagens na Tranquilidade.

Seguro de vida associado ao crédito? Pode mudar quando quiser.


No processo de negociação de um crédito à habitação é normal que o banco proponha um seguro de vida. Isso faz com que se possa assumir esse seguro como obrigatório, mas existe liberdade de escolha. A legislação diz que o banco deve informar o cliente de que pode optar por fazer o seguro junto da seguradora que quiser. Além disso, o cliente pode dar como garantia um seguro de vida que já tenha em seu nome, desde que cumpra os requisitos mínimos do banco.

O que deve analisar quando quer mudar de seguro


Tal como existe liberdade para escolher o seguro no momento do empréstimo, também há possibilidade de mudar de seguro de vida durante o contrato de crédito à habitação.

Spread vs. prémio do seguro
Alguns bancos dão um benefício no spread, quando se faz o seguro proposto. No entanto, deve fazer contas: a perda nessa bonificação do spread pode ser compensada por um seguro mais barato. Se assim for, a poupança é maior e a troca de seguro vantajosa.

Coberturas contratadas
Outra coisa que deve fazer ao mudar o seguro de vida associado ao crédito à habitação é comparar as coberturas. Pode conseguir trocar para um seguro novo que lhe ofereça coberturas com grau de proteção mais alargado e mesmo assim poupar dinheiro.

A cobertura por Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) protege nos casos em que a pessoa apresente um grau de incapacidade superior ou igual a 85%, fique dependente de terceiros e incapaz de trabalhar. No entanto, a cobertura por Invalidez Definitiva para a Profissão ou Atividade Compatível (IDPAC) é mais abrangente. Pode ser acionada em situações a partir de um nível de incapacidade de 60% ou 65%, mesmo que a pessoa segura não esteja dependente de terceiros (maior ou igual a 60% ou maior ou igual a 65% de incapacidade).

Evolução do valor do prémio ao longo dos anos
O valor que paga regularmente pelo seguro de vida aumenta com a idade. Assim, na altura de comparar seguros, não se deve focar apenas no valor a pagar no primeiro ano do seguro. A competitividade do primeiro ano pode perder-se nos anos seguintes, devido à evolução acelerada do valor do prémio (montante que paga por ano).

Alteração dos pressupostos de cálculo
Perceba se as seguradoras que está a estudar reservam o direito contratual de atualizar a tarifa na data da renovação. Se isso acontecer, a seguradora pode alterar as condições do seu seguro e mudar o que foi acordado inicialmente.

Analisar as exclusões
O seguro deve ser adaptado ao estilo de vida de cada um. As doenças pré-existentes estão, por norma, excluídas. Depois, existem atividades como participação em corridas de velocidade ou a prática de alguns desportos radicais que podem entrar na lista de riscos que não estão cobertos.

Tenha em conta as diferenças no capital seguro
Quando subscreve um seguro de vida, é definido um capital seguro. No caso dos seguros associados a um crédito à habitação, o capital deve ser igual ao valor em dívida ao banco. O capital em dívida ao banco vai diminuindo ao longo do tempo. O capital seguro poderá acompanhar esta atualização de forma automática ou a pedido da pessoa segura.

Nos casos em que não existe nem atualização automática nem pedido do segurado, é normal que o capital seguro se torne superior ao valor que falta pagar ao banco. Nestas situações, a diferença entre o capital seguro e a dívida ao banco é atribuída à pessoa segura ou, em caso de morte, aos herdeiros ou beneficiários pré-definidos pela pessoa. Imaginemos um caso em que foi definido o capital inicial de 200 mil euros e o seguro é acionado quando faltam pagar 50 mil euros ao banco. Neste caso, a seguradora paga ao banco os 50 mil que faltam e atribui 150 mil euros à pessoa segura.

Ao transferir o seguro de vida para a Tranquilidade pode poupar até 60% em relação ao valor que paga atualmente. Conheça o Seguro Vida Crédito Casa.

Como pode transferir o seguro de vida?


Se quiser mudar o seguro de vida do crédito à habitação deve:

1 – Denunciar o seguro que tiver subscrito através de uma carta enviada à seguradora. Deve ser feito com 30 dias de antecedência sobre a data de vencimento da apólice (o contrato do seu seguro);

2 – Informar o banco da alteração, entregando uma cópia da carta que cancela o seguro e enviando uma cópia do novo contrato;

Como prova, guarde as cópias das cartas, datadas e assinadas pela seguradora e pelo banco. Além disso, não se esqueça de cancelar a autorização de débito direto (caso tenha) do antigo seguro.

Mudar o seguro de vida do crédito habitação não tem de ser algo complicado. Como pode ver não precisa de ficar para sempre com o seguro que o banco propôs, podendo avaliar outras opções e escolher a que lhe for mais vantajosa. Se precisar de ajuda durante o processo, pode sempre falar connosco, estamos prontos para o apoiar e esclarecer as suas dúvidas.

As principais doenças infantis até aos 3 anos

São as infeções virais na sua maioria de foro respiratório, as maiores inimigas da saúde das crianças nos primeiros três anos de vida. José Palha, médico pediatra na Clínica Médica da Foz, aponta os riscos e precauções a ter.

Problemas comuns

Numa criança que frequente a creche, por exemplo, “as doenças víricas prevalecem, não só manifestando-se como gastroenterites, rinofaringites, e bronquiolites mas também, pontualmente, como a meningite. Facilmente estas crianças contraem otites e amigdalites bacterianas dado o convívio com outras em comunidades fechadas.” Por outro lado, a varicela, “que era uma doença que se contraía mais tarde aparece agora nestas idades por surtos, devido ao contágio fácil, embora, hoje em dia, muitas crianças já estejam vacinadas.” Existe ainda um leque de vírus associado a “doenças exantemáticas de menor importância como a síndrome pé-mão-boca, o exantema súbito e o eritema infecioso também chamado 5ª doença”, descreve. Estas patologias caracterizam-se pelo aparecimento de erupções cutâneas (manchas rosadas, pápulas, vesículas, úlceras, entre outras) em zonas específicas do corpo, por vezes acompanhadas de febre.

Sinais de alarme

Na sua grande maioria, as infeções são provocadas por vírus, mas também podem ter origem bacteriana ou mista, pelo que é importante estar atento aos sintomas. “A febre é um dos sinais principais que nos alertam para que algo não está bem. Se for acompanhada de vómitos, diarreia, erupções cutâneas ou tosse persistente, então, a criança, deve ser entregue aos cuidados médicos. Quanto mais nova for a criança mais cedo esse cuidado deve ser prestado”, aconselha o médico.

Prevenir, tratar e cuidar

Quando se trata de um problema viral, a solução passa por controlar os sintomas e minorar o desconforto até ao seu desaparecimento, mas se tiver causa bacteriana já pressupõe a toma de antibióticos. A vacinação desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças graves, mas “é neste grupo etário que, mesmo assim, surgem com mais frequência as meningites víricas e bacterianas”, sublinha. Para fazer face a todas estas situações é fundamental “manter com o pediatra um diálogo constante sobre os procedimentos a ter nestas e noutras circunstâncias”, aconselha José Palha.

Minimizar os riscos

De acordo com José Palha, “o contacto próximo e diário com outras crianças aliado à ausência, ainda, de imunidade específica, faz com que estas doenças sejam muito comuns nas creches e infantários.” Contudo, existem formas de minimizar estes riscos. “Quanto melhor forem as condições das instalações, quanto maior for a preparação sanitária das educadoras e vigilantes, menor será o risco da propagação destas doenças”, realça. Cabe igualmente aos pais estarem vigilantes. É importante “perguntar todos os dias às educadoras e vigilantes se há casos de febre ou outros sintomas nas outras crianças e tentar esclarecê-los o melhor possível”, aconselha o médico para quem a opção ideal será manter os filhos em casa até aos três anos. “Assim previnem muitas situações infeciosas e não prejudicam o desenvolvimento da criança”, explica.

Nos primeiros anos de vida, a permanência em ambientes fechados ou pouco ventilados e o contacto com outras crianças aumenta a exposição a micro-organismos, logo o risco de infeções de doenças infantis aumenta.

FONTE: Advancecare

Seguro Saúde Individual

Sinta-se protegido com uma solução orientada para as situações mais graves de saúde que impliquem hospitalizações ou tratamentos de longo prazo. Temos varias opções à sua disposição, desde, uma cobertura base com preço mais reduzido, uma solução com proteção reforçada, e ainda uma proteção superior com capitais elevados. 

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Cancro do pulmão: Sabe identificar os sinais de alarme?

O cancro do pulmão é a segunda causa de morte por doença oncológica em Portugal, este tipo de cancro pode só se manifestar quando se encontra num estado avançado de desenvolvimento. O importante é saber reconhecer quais os possíveis sinais e sintomas.

É o tipo de cancro com maior incidência – por ano, são detetados 1,6 milhões de casos – e o que mais mata em todo o mundo. Em Portugal, refere a Fundação Champalimaud, mata cerca de 3500 pessoas por ano, sendo a maior causa de morte oncológica nos homens e a 4ª nas mulheres.

A poluição atmosférica, devido à combustão produzida pelos veículos a motor ou aos gases emitidos por máquinas industriais, e à exposição a substâncias como o gás radão e o amianto podem estar na origem desta patologia, mas o principal fator de risco é o tabagismo, 85% a 90% dos casos de cancro do pulmão ocorrem em fumadores. A exposição passiva ao fumo do cigarro ambiente também é um fator de risco.

Como em muitas formas de cancro, a existência de uma predisposição genética facilita a ocorrência de alterações celulares que conduzem à doença. Pessoas com tuberculose, silicose ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) também são mais suscetíveis.

Sinais e sintomas

A deteção precoce do cancro do pulmão é dificultada pelo facto de, muitas vezes, os sinais e sintomas demorarem anos a desenvolver-se e só se manifestarem num estadio avançado da doença. Por outro lado, estão longe de ser inequívocos, sendo necessário despistar outras causas, como tumores benignos.

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Lung Cancer Org, podem ser sinais e sintomas de cancro do pulmão:

  • Tosse, sobretudo se for persistente e piorar com o tempo.
  • Dor constante no peito, ombro ou costas.
  • Tosse acompanhada de sangue.
  • Alterações da cor ou volume da expetoração.
  • Falta de ar, asma ou rouquidão.
  • Respiração sonora (estridor).
  • Problemas recorrentes, como pneumonia ou bronquite.

Quando a doença se dissemina pode dar lugar a sintomas mais gerais:

  • Inchaço do pescoço e rosto.
  • Perda de apetite ou de peso sem causa aparente.
  • Fadiga.
  • Fraqueza extrema e perda muscular.
  • Dores de cabeça, nos ossos ou articulações.
  • Fraturas ósseas não relacionadas com acidente.
  • Sintomas neurológicos (marcha instável, perda de memória).
  • Hemorragia, coágulos sanguíneos.

Antecipar o diagnóstico

Os sinais e sintomas, sublinha a LPCC, muitas vezes não estão relacionados com cancro, mas é essencial procurar o médico perante quaisquer alterações de saúde relevantes. O diagnóstico precoce é essencial para maximizar as possibilidades de tratamento bem sucedidas do cancro do pulmão.

A pesquisa das causas dos sintomas passa pela avaliação da história clínica individual e da história familiar de cancro, bem como pelo exame físico do doente. Além disso, existem exames auxiliares de diagnóstico.

 

FONTE: Advancecare

Seguro VIDA + VENCER

As doenças oncológicas colocam a Vida em perspectiva. Mais do que disponibilizar um capital, o seguro de Vida ajuda a vencer as lutas importantes e não desistir de nenhum dos seus objectivos.

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NOVO SEGURO DE ARRENDAMENTO ACESSIVEL

A TRANQUILIDADE é a 1ª seguradora do mercado a disponibilizar o seguro de Arrendamento Acessível.

É já a partir do dia 23 de janeiro que teremos disponível o novo seguro de Arrendamento Acessível, inserido na nossa oferta personalizada às diferentes necessidades dos nossos clientes.

O Programa de Arrendamento Acessível, lançado em julho de 2019 pelo Governo de Portugal, promove o arrendamento de casas a preços acessíveis e de acordo com o rendimento das famílias.

Todos os contratos de arrendamento inseridos neste programa devem ter um seguro próprio. Este novo seguro é pioneiro e dá resposta a esta obrigação.

 

Para mais informação consulte-nos.

 

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Placebo: o poder do pensamento positivo?

Há quem lhe chame “medicamento falso” mas, na verdade, nem chega a ser um medicamento: o placebo é uma substância sem efeitos farmacológicos que é usada essencialmente em ensaios clínicos. Mas está a transpor a porta dos laboratórios para a prática da medicina, na medida em que tem revelado um efeito positivo no alívio de sintomas como dores de cabeça, insónias ou ansiedade.

 

Para melhor compreender o que é um placebo, remontemos à raiz etimológica da palavra: é latina e corresponde ao futuro do indicativo do verbo Placere, que significa “agradar”. À letra, placebo corresponde a “agradarei”. E foi precisamente nesse sentido que o termo começou a ser usado em Medicina: era assim que se designava uma substância que o médico prescrevia para “agradar ao doente”, sem que tivesse benefício terapêutico. Desta origem remota para a atualidade, a verdade é que a função do placebo pouco mudou, no sentido em que continua a ser uma substância ministrada a doentes, mas sem efeito farmacológico. Porque, ao contrário de um medicamento, o placebo não possui sustância ativa, isto é, o elemento químico cuja ação se destina à cura dos sintomas de uma doença.

Aliado da investigação clínica

Isto não significa, porém, que o placebo não tenha um papel importante em Medicina. Na verdade, desempenha um papel essencial na investigação clínica com vista ao desenvolvimento de novos medicamentos e terapêuticas. A dada altura do processo de investigação, é necessário recorrer a ensaios clínicos em seres humanos para avaliar a eficácia do fármaco em desenvolvimento. E para chegar a uma conclusão é necessário que haja dados comparativos: assim, os participantes no estudo são divididos em dois grupos, um dos quais recebe o medicamento em desenvolvimento e o outro um placebo – um comprimido em tudo idêntico ao que possui a substância ativa em estudo, mas feito de açúcar, por exemplo –, sendo que nenhuma das pessoas sabe o que vai tomar. Os investigadores podem, assim, avaliar se o fármaco funciona comparando as reações dos dois grupos.

O pensamento positivo funciona?

Mas não é só no desenvolvimento de novos fármacos que o placebo é utilizado. É-o também na investigação sobre a relação entre o psicológico e o físico. A questão subjacente é: até que ponto as perceções individuais têm impacto fisiológico? O que tem vindo a ser provado é que há uma relação de causa-efeito e que, por exemplo, uma injeção produz mais efeito do que um comprimido e de dois comprimidos provocaram uma reação mais acentuada do que um. E quanto maior o comprimido melhor. Até a cor parece influenciar: o vermelho, amarelo e laranja estão associados a um efeito estimulante, enquanto o verde e o azul estão relacionados com um efeito tranquilizador.
O que se tem verificado é que há, de facto, uma relação entre as expetativas e os resultados: se a uma pessoa for dado um placebo e lhe for dito que se trata de um estimulante, é provável que o ritmo cardíaco acelere e que a pressão arterial aumente; se, pelo contrário, lhe for dito que se trata de um relaxante, é provável que os efeitos sejam o oposto. O mesmo parece ser válido para os efeitos secundários: se for dito a quem recebo um placebo que poderá causar náuseas, como efeito secundário, é de esperar que elas aconteçam.

Verdadeiro papel terapêutico?

Estes efeitos vêm mostrar que a mente pode ser uma poderosa ferramenta terapêutica, na medida em que é capaz de dar ordens ao corpo e convencê-lo, estimulando a recuperação. Ou seja, em determinadas circunstâncias, o placebo pode mesmo ter efeitos terapêuticos.
O investigador Ted Kaptchuck, da Harvard Medical School, tem-se dedicado precisamente a este estudo. E a sua investigação tem mostrado que, sendo certo que o placebo não consegue encolher um tumor, pode interferir nos sintomas modulados pelo cérebro, como a perceção da dor. E, assim, o placebo não cura, mas faz o doente sentir-se melhor, tendo-se revelado eficaz na gestão da dor, da insónia e de efeitos secundários do tratamento oncológico como a fadiga e as náuseas.
Ainda não se sabe exatamente como o placebo funciona, mas sabe-se que envolve uma reação neurobiológica complexa, que envolve os chamados neurotransmissores da felicidade e do bem-estar como as endorfinas e a dopamina. Daí que o professor Kaptchuck defina o efeito placebo como o modo como o cérebro diz ao corpo que precisa de se sentir melhor.
Há muito que se acredita que o pensamento positivo pode influenciar o tratamento. E a ciência caminha no sentido de comprovar a bondade desta convicção.

  • Conteúdo revisto pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
  • A presente informação não vincula a AdvanceCare a nenhum caso concreto e não dispensa a leitura dos contratos de seguros/planos de saúde, nem a consulta de um médico e/ou especialista.
FONTE: https://advancecare.pt/artigos/saude-e-bem-estar/placebo-o-poder-do-pensamento-positivo
TENHO DIABETES, E AGORA?

São muitas as dúvidas de quem acaba de saber que tem diabetes. Esclarecê-las é meio caminho andado para melhor lidar com a doença.

Após um diagnóstico de diabetes é frequente que a pessoa se sinta desorientada e sem saber como encarar a vida daí para a frente. A médica Teresa Laginha dá as respostas às dúvidas mais frequentes.

Os diagnósticos de diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) são cada vez mais frequentes, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a considerar que esta doença assume já contornos de pandemia. A verdade é que em Portugal, de acordo com dados do Observatório Nacional da Diabetes, regista-se uma taxa de prevalência da doença de 13,3% – uma das mais elevadas da Europa –, o que significa que mais de um milhão de portugueses entre os 20 e os 79 anos de idade têm diabetes. E o problema é que as previsões para o futuro não são muito animadoras. Segundo a OMS, os níveis elevados de matam anualmente, em todo o mundo, 3,4 milhões de pessoas, estimando-se que este valor duplique até 2030. A 14 de novembro assinala-se o Dia Mundial da Diabetes, com o objetivo de aumentar a informação e a sensibilização sobre esta doença.

Como sei se tenho diabetes?

São três os sintomas que podem levar à suspeita de DMT2:

  • Aumento da frequência urinária;
  • Sede constante;
  • Mais fome do que o habitual.

Além disto, podem verificar-se infeções geniturinárias e algumas alterações da pele e da visão. Perante estes sintomas, o médico solicitará a realização de algumas análises relativas aos níveis de açúcar no sangue, nomeadamente, em jejum; depois de uma sobrecarga de açúcar (para conhecer como reage o pâncreas depois das refeições) e procurará saber, se possível, a média das glicemias nos dois a três meses anteriores.

Respostas às dúvidas mais frequentes.

De acordo com a médica Teresa Laginha, especialista em medicina geral e familiar a exercer atividade clínica na Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), há algumas dúvidas e preocupações que são frequentes em quem acaba de receber um diagnóstico de diabetes, tendo destacado algumas:

Dúvida:

Tenho receio de vir a ter complicações nos olhos e rins ou de vir a sofrer uma amputação.

Resposta:

A probabilidade de aparecimento de complicações  nos olhos, rins e membros inferiores aumenta com a elevação dos níveis de açúcar no sangue.
Se mantiver os níveis de glicemia adequados e fizer rastreios regulares da retina e da saúde dos pés, há maiores probabilidades de evitar estas complicações.

O que é que posso comer? Será que tenho de deixar de comer tudo aquilo de que gosto?

As alterações a fazer na alimentação são as consideradas saudáveis para toda a gente e não apenas para quem tem diabetes. É importante que a pessoa compreenda que esta é uma oportunidade para mudar para melhor, para passar a fazer escolhas mais equilibradas e que lhe vão trazer mais qualidade de vida a todos os níveis.

Tenho receio de ter de vir a ser medicado com insulina.

Ao contrário do que era feito no passado, hoje a insulina não é uma terapêutica de “fim de linha”. Essa prática – a de só receitar insulina quando todas as estratégias terapêuticas falharam antes – está hoje ultrapassada. Pelo contrário, quando indicada, a insulina permite controlar melhor e mais facilmente a glicemia, aumentando o bem-estar físico do doente. Atualmente, os dispositivos de administração de insulina disponíveis no mercado são simples e minimamente dolorosos, sendo que os esquemas terapêuticos com insulina são muito diversificados.

Sinto desconforto por ter de avaliar diariamente a glicemia.

É importante fazer a autoavaliação regular, porque esta é a maneira mais eficaz de ajudar na tomada de decisão relativamente ao tratamento da diabetes. Se esta automonitorização não for realizada não há informação para saber como ajustar a medicação. Ainda assim, a autoavaliação deve ser adaptada às necessidades de cada pessoa, sendo que existem alternativas disponíveis que permitem reduzir o desconforto da picada.

Tenho medo de transmitir a doença.

A transmissão da DMT2 não é controlável, mas todas as medidas que permitam a adoção de estilos de vida em família mais saudáveis ajudam a evitar a diabetes.

O que tenho de fazer já?

Perante a dúvida, também muito frequente, relacionada com o tipo de mudanças que devem ser introduzidas de imediato, Teresa Laginha destaca “as que vão no sentido do emagrecimento, caso a pessoa tenha excesso de peso”. Ao mesmo tempo, refere que “é importante que a pessoa altere hábitos alimentares prejudiciais, contrarie o sedentarismo e evite o tabagismo”.

Além das alterações comportamentais, a especialista reconhece que “aumentar os conhecimentos sobre a doença e trocar informações com outras pessoas com a mesma condição” são fatores que ajudam a superar o embate de se saber que se tem uma doença crónica como a diabetes.

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