Animação Turística: como registar o seu negócio

O que é que os famosos tuk-tuks, as embarcações para passeio de turistas ou qualquer outro serviço de animação turística têm em comum? Se respondeu turistas, também acertou, mas na verdade todos partilham o registo obrigatório. Sim, para criar um negócio de animação turística tem de fazer um registo no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT). Saiba mais sobre uma área de negócio que tem beneficiado com a nova vaga de turismo em Portugal e conheça os passos para finalizar o seu registo.

O que são atividades de animação turística?

A legislação que estabelece as condições de acesso e de exercício da atividade destas empresas está consagrada no Decreto-Lei n.º 108/2009, de 15 de Maio (na versão resultante do Decreto-Lei nº 186/2015, de 3 de Setembro). Pode registar uma empresa em diferentes atividades de animação turística. Na prática, as atividades dividem-se em:

  • Turismo de ar livre

  Exemplo: Passeios com veículos motorizados para turistas, atividades de observação da natureza, caminhadas ou passeios pedestres.

  • Turismo cultural

  Exemplo: Rotas de descoberta de património, ações de dinamização turística em monumentos.

  • Atividades marítimo-turísticas

  Exemplo: Passeios marítimo-turísticos, aluguer de embarcações com ou sem tripulação, pesca turística, serviços de táxi fluvial ou marítimo, aluguer de motas de água, serviços de praia, tais como bananas, esqui aquático.

Além disso, sempre que a atividade for desenvolvida dentro áreas integradas no sistema nacional de áreas classificadas(SNAC), precisa de reconhecimento como turismo de natureza.

O que é preciso para fazer o registo?

Para poder exercer atividade tem de fazer uma comunicação prévia através do Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística.

Na altura do registo, feito através do preenchimento do formulário disponível na plataforma, deve:

  • Identificar o interessado (quer seja uma pessoa individual ou uma empresa)
  • Indicar o nome que se dá ao estabelecimento e das marcas que pretende utilizar
  • Referir quais as atividades de animação turística que pretende exercer (ver acima)

Além destas informações, deve ainda apresentar/indicar:

  • Extrato em forma simples do teor das inscrições em vigor no registo comercial ou código de acesso à respetiva certidão permanente. Se for um negócio individual (pessoa singular) é apresentada uma cópia da declaração de início de atividade.
  • Número de registo, na autoridade competente, das marcas que pretende utilizar.
  • Cópia simples das apólices de seguro obrigatório e comprovativo do pagamento do prémio ou fração inicial.
  • Programa detalhado das atividades a desenvolver, com indicação dos equipamentos a utilizar.
  • Declaração de compromisso em como os equipamentos e as instalações, quando existam, satisfazem os requisitos legais.
  • Comprovativo de pagamento das taxas (ver valores abaixo).

E quem não fizer registo?

Quem começar a oferecer atividades de animação turística sem ter feito esta comunicação está a cometer uma contraordenação e pode pagar por esse erro. Por exemplo, no caso de uma pessoa singular, a coima fica entre 300 e 3.740 euros. As empresas que não o façam pagam multa entre 500 e 15 mil euros.

As associações, clubes desportivos, misericórdias, mutualidades, instituições privadas de solidariedade social não precisam de se inscrever no RNAAT.

Quais os seguros a contratar?

As empresas de animação turística devem ter seguros que cubram riscos para a saúde e segurança dos clientes ou de terceiros. Os seguros obrigatórios a contratar são:

  • Acidentes Pessoais
  • Responsabilidade Civil
  • Assistência para os clientes, se o serviço incluir viagens para o estrangeiro.

Os capitais mínimos a segurar são fixados anualmente em função da inflação do ano imediatamente anterior.

Com o Seguro Animação Turística da Tranquilidade junta, numa só apólice, os seguros de Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil. Os Tuk-tuk, bem como outros transportes de passeio turístico e os veículos TVDE (como Uber, Bolt, Cabify ou Kapten) estão contemplados nesta solução de seguro, que tem preços adaptados às necessidades de cada empresa.

Quais as taxas a pagar pelo registo?

Para as empresas de animação turística e operadores marítimo-turísticos, com ou sem reconhecimento de turismo de natureza, a taxa a pagar pelo registo é de 135 euros. No caso de se tratar de uma microempresa (menos de 10 trabalhadores e volume de negócios não ultrapasse os 2 milhões de euros), o valor baixa para 90 euros. As empresas com atividades exclusivas em meio urbano pagam 90 euros ou, no caso das microempresas, 20 euros.

Como conseguir o reconhecimento de turismo de natureza?

A atribuição do reconhecimento como turismo de natureza é feito pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Quem quiser desenvolver atividades no sistema nacional de áreas classificadas (SNAC) deve fazer o pedido na altura do registo.

As micro, pequenas ou médias empresas (PME) devem descarregar, na altura do preenchimento do formulário, o ficheiro com o modelo de adesão ao código de conduta. Depois de preenchido, esse documento deve ser anexado ao formulário.

As empresas que não sejam PME devem apresentar, além da declaração de adesão ao código de conduta, um projeto de conservação da natureza e aguardar aprovação para poderem avançar. Esse prazo é de 20 dias.

Faça o registo com um seguro que sabe tudo sobre a animação turística e que juntou as proteções certas para aproveitar o bom momento do turismo.

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Seguro de saúde com estomatologia e medicina dentária: perceba as vantagens

Se tem um seguro de saúde já deve ter feito esta pergunta: compensa ter a cobertura de estomatologia e medicina dentária incluída? 

A pergunta pede respostas que muitas vezes são dadas pela sua vida. Ter bons hábitos de higiene oral é fundamental não só para a saúde da boca e dos dentes mas também para o resto do organismo.

Se puder juntar isso a uma boa decisão financeira, o sorriso ainda será maior. O preço é o segundo fator mais valorizado pelos portugueses na hora de ir ao dentista. 24% assumem mesmo que é o fator mais importante. É por isso que um seguro de saúde com cobertura de estomatologia e medicina dentária pode ser uma vantagem.

As vantagens de um seguro com estomatologia e medicina dentária
As coberturas base de um seguro de saúde são, normalmente, as que se relacionam com hospitalização (por exemplo, um internamento depois de cirurgia) e ambulatório (como uma consulta).

Mas porque não tornar o seguro de saúde em algo que, realmente, está presente em todas as vertentes da sua saúde e incluir estomatologia e medicina dentária? Embora o prémio do seguro suba um pouco, as vantagens são evidentes. Primeiro, contará com um período de carência (antes de poder utilizar) de apenas 3 meses. Depois, poderá beneficiar de consultas e despesas com aparelhos dentários ou implantes, por exemplo, com descontos significativos.

Deste modo, quando inclui a estomatologia e medicina dentária no seguro de saúde, garante o pagamento de despesas como:

  • Intervenções cirúrgicas, com ou sem internamento, quando motivadas por doença;
  • Exames auxiliares de diagnóstico;
  • Limpezas dentárias;
  • Próteses dentárias;
  • Ortodontia (os aparelhos dentários, por exemplo).

Na Tranquilidade, o Seguro AdvanceCare Saúde tem capitais entre 250 e 1000 euros na cobertura de estomatologia e medicina dentária.

 

Um exemplo de poupança: Aparelho dentário

A colocação de aparelho dentário é um dos tratamentos que exige um maior esforço financeiro. Mas com a cobertura de estomatologia e medicina dentária no seguro de saúde a poupança pode ser significativa.

Veja o caso de uma pessoa de 30 anos, que precisa de um aparelho fixo completo maxilar que pode custar no mínimo 1.000 euros, que vai suportar consultas de controlo no valor de 40 euros, num período de tratamento de dois anos.
Se essa pessoa apenas fizer o seguro de saúde com hospitalização, parto e ambulatório, paga 49,54 euros por mês de seguro (AdvanceCare Saúde), ou seja, 594,48 euros por ano. As despesas de estomatologia serão assumidas na totalidade por si. Assim, temos:

> Seguro: 594,48 euros/ano
> Aparelho (assumindo pagamento em 24 meses): 500 euros/ano
> Consultas de controlo: 480 euros/ano
> Total: 1574,48 euros/ano

Por outro lado, se adicionar a cobertura de estomatologia e medicina dentária, o seguro mensal ficará no mínimo em 60,14 euros por mês, ou seja, 721,68 euros por ano. Usando a Rede Dentinet, o aparelho custa entre 332,50 e 403,74 euros e as consultas ficam entre 22,80 euros e 23,75. Logo:

> Seguro: 721,68 euros/ano
> Aparelho (assumindo pagamento em 24 meses): entre 166,25 e 201,88 euros/ano
> Consultas de controlo: entre 273,6 e 285 euros/ano
> Total: entre 1161,53 e 1208,56 euros/ano

Em comparação, mesmo pagando mais pelo seguro, a poupança com os tratamentos ao longo do ano é superior. Neste caso, ficaria entre os 365,92 e os 412,95 euros por ano. E como o período de tratamento seria de dois anos, a poupança final ficaria entre 731,84 e 825,90 euros.

A saúde da boca é mais do que isso
A ida a um médico dentista não deve acontecer apenas quando se tem dor. De acordo com a Ordem dos Médicos Dentistas, deve-se ir a uma consulta pelo menos uma vez por ano.

Uma má saúde oral pode levar a problemas como o aparecimento de cáries, gengivite, halitose ou periodontite. E o que era fácil e mais barato de resolver, ficará mais penoso e dispendioso. Mas não é apenas na boca que a saúde oral tem influência.

Recentemente, investigadores da Universidade de Tampere, na Finlândia, estabeleceram uma relação entre os acidentes vasculares cerebrais e as bactérias orais. Depois de analisarem os trombos aspirados de alguns pacientes e concluíram que 79% do material tinha ADN de bactérias orais.

Em sentido contrário, doenças como a diabetes aumentam o risco de desenvolver doenças orais. Um acompanhamento adequado junto de um dentista ajuda não só a prevenir essas doenças mas ajuda também no controlo metabólico da diabetes.

Todos os aspetos da nossa saúde estão interligados e, como tal, as coberturas do seguro de saúde devem refletir isso. Se ainda não tem o Seguro AdvanceCare Saúde com a cobertura de estomatologia e medicina dentária, peça já a sua simulação e faça as contas àquilo que pode poupar.

 

FONTE: ADVANCECARE

Mudar o seguro de vida do crédito à habitação: o que tem de saber

Se está a pagar um crédito à habitação, provavelmente tem um seguro de vida feito no mesmo banco que lhe emprestou o dinheiro. Os bancos exigem a contratação de um seguro de vida e a ideia é simples e prudente.

A existência de um seguro não protege apenas o banco. O seguro é uma garantia para o cliente de que o empréstimo será pago em caso de morte ou invalidez e que as finanças da família serão poupadas.

Se está a pensar transferir o seu seguro de vida o ou se quer rever as condições, saiba que é possível mudar de seguro de vida associado ao crédito à habitação durante o período de pagamento do crédito. Quer duas boas razões para o fazer? A potencial poupança que vai conseguir e uma proteção mais ajustada à sua vida. É fácil e tem vantagens na Tranquilidade.

Seguro de vida associado ao crédito? Pode mudar quando quiser.


No processo de negociação de um crédito à habitação é normal que o banco proponha um seguro de vida. Isso faz com que se possa assumir esse seguro como obrigatório, mas existe liberdade de escolha. A legislação diz que o banco deve informar o cliente de que pode optar por fazer o seguro junto da seguradora que quiser. Além disso, o cliente pode dar como garantia um seguro de vida que já tenha em seu nome, desde que cumpra os requisitos mínimos do banco.

O que deve analisar quando quer mudar de seguro


Tal como existe liberdade para escolher o seguro no momento do empréstimo, também há possibilidade de mudar de seguro de vida durante o contrato de crédito à habitação.

Spread vs. prémio do seguro
Alguns bancos dão um benefício no spread, quando se faz o seguro proposto. No entanto, deve fazer contas: a perda nessa bonificação do spread pode ser compensada por um seguro mais barato. Se assim for, a poupança é maior e a troca de seguro vantajosa.

Coberturas contratadas
Outra coisa que deve fazer ao mudar o seguro de vida associado ao crédito à habitação é comparar as coberturas. Pode conseguir trocar para um seguro novo que lhe ofereça coberturas com grau de proteção mais alargado e mesmo assim poupar dinheiro.

A cobertura por Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) protege nos casos em que a pessoa apresente um grau de incapacidade superior ou igual a 85%, fique dependente de terceiros e incapaz de trabalhar. No entanto, a cobertura por Invalidez Definitiva para a Profissão ou Atividade Compatível (IDPAC) é mais abrangente. Pode ser acionada em situações a partir de um nível de incapacidade de 60% ou 65%, mesmo que a pessoa segura não esteja dependente de terceiros (maior ou igual a 60% ou maior ou igual a 65% de incapacidade).

Evolução do valor do prémio ao longo dos anos
O valor que paga regularmente pelo seguro de vida aumenta com a idade. Assim, na altura de comparar seguros, não se deve focar apenas no valor a pagar no primeiro ano do seguro. A competitividade do primeiro ano pode perder-se nos anos seguintes, devido à evolução acelerada do valor do prémio (montante que paga por ano).

Alteração dos pressupostos de cálculo
Perceba se as seguradoras que está a estudar reservam o direito contratual de atualizar a tarifa na data da renovação. Se isso acontecer, a seguradora pode alterar as condições do seu seguro e mudar o que foi acordado inicialmente.

Analisar as exclusões
O seguro deve ser adaptado ao estilo de vida de cada um. As doenças pré-existentes estão, por norma, excluídas. Depois, existem atividades como participação em corridas de velocidade ou a prática de alguns desportos radicais que podem entrar na lista de riscos que não estão cobertos.

Tenha em conta as diferenças no capital seguro
Quando subscreve um seguro de vida, é definido um capital seguro. No caso dos seguros associados a um crédito à habitação, o capital deve ser igual ao valor em dívida ao banco. O capital em dívida ao banco vai diminuindo ao longo do tempo. O capital seguro poderá acompanhar esta atualização de forma automática ou a pedido da pessoa segura.

Nos casos em que não existe nem atualização automática nem pedido do segurado, é normal que o capital seguro se torne superior ao valor que falta pagar ao banco. Nestas situações, a diferença entre o capital seguro e a dívida ao banco é atribuída à pessoa segura ou, em caso de morte, aos herdeiros ou beneficiários pré-definidos pela pessoa. Imaginemos um caso em que foi definido o capital inicial de 200 mil euros e o seguro é acionado quando faltam pagar 50 mil euros ao banco. Neste caso, a seguradora paga ao banco os 50 mil que faltam e atribui 150 mil euros à pessoa segura.

Ao transferir o seguro de vida para a Tranquilidade pode poupar até 60% em relação ao valor que paga atualmente. Conheça o Seguro Vida Crédito Casa.

Como pode transferir o seguro de vida?


Se quiser mudar o seguro de vida do crédito à habitação deve:

1 – Denunciar o seguro que tiver subscrito através de uma carta enviada à seguradora. Deve ser feito com 30 dias de antecedência sobre a data de vencimento da apólice (o contrato do seu seguro);

2 – Informar o banco da alteração, entregando uma cópia da carta que cancela o seguro e enviando uma cópia do novo contrato;

Como prova, guarde as cópias das cartas, datadas e assinadas pela seguradora e pelo banco. Além disso, não se esqueça de cancelar a autorização de débito direto (caso tenha) do antigo seguro.

Mudar o seguro de vida do crédito habitação não tem de ser algo complicado. Como pode ver não precisa de ficar para sempre com o seguro que o banco propôs, podendo avaliar outras opções e escolher a que lhe for mais vantajosa. Se precisar de ajuda durante o processo, pode sempre falar connosco, estamos prontos para o apoiar e esclarecer as suas dúvidas.

As principais doenças infantis até aos 3 anos

São as infeções virais na sua maioria de foro respiratório, as maiores inimigas da saúde das crianças nos primeiros três anos de vida. José Palha, médico pediatra na Clínica Médica da Foz, aponta os riscos e precauções a ter.

Problemas comuns

Numa criança que frequente a creche, por exemplo, “as doenças víricas prevalecem, não só manifestando-se como gastroenterites, rinofaringites, e bronquiolites mas também, pontualmente, como a meningite. Facilmente estas crianças contraem otites e amigdalites bacterianas dado o convívio com outras em comunidades fechadas.” Por outro lado, a varicela, “que era uma doença que se contraía mais tarde aparece agora nestas idades por surtos, devido ao contágio fácil, embora, hoje em dia, muitas crianças já estejam vacinadas.” Existe ainda um leque de vírus associado a “doenças exantemáticas de menor importância como a síndrome pé-mão-boca, o exantema súbito e o eritema infecioso também chamado 5ª doença”, descreve. Estas patologias caracterizam-se pelo aparecimento de erupções cutâneas (manchas rosadas, pápulas, vesículas, úlceras, entre outras) em zonas específicas do corpo, por vezes acompanhadas de febre.

Sinais de alarme

Na sua grande maioria, as infeções são provocadas por vírus, mas também podem ter origem bacteriana ou mista, pelo que é importante estar atento aos sintomas. “A febre é um dos sinais principais que nos alertam para que algo não está bem. Se for acompanhada de vómitos, diarreia, erupções cutâneas ou tosse persistente, então, a criança, deve ser entregue aos cuidados médicos. Quanto mais nova for a criança mais cedo esse cuidado deve ser prestado”, aconselha o médico.

Prevenir, tratar e cuidar

Quando se trata de um problema viral, a solução passa por controlar os sintomas e minorar o desconforto até ao seu desaparecimento, mas se tiver causa bacteriana já pressupõe a toma de antibióticos. A vacinação desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças graves, mas “é neste grupo etário que, mesmo assim, surgem com mais frequência as meningites víricas e bacterianas”, sublinha. Para fazer face a todas estas situações é fundamental “manter com o pediatra um diálogo constante sobre os procedimentos a ter nestas e noutras circunstâncias”, aconselha José Palha.

Minimizar os riscos

De acordo com José Palha, “o contacto próximo e diário com outras crianças aliado à ausência, ainda, de imunidade específica, faz com que estas doenças sejam muito comuns nas creches e infantários.” Contudo, existem formas de minimizar estes riscos. “Quanto melhor forem as condições das instalações, quanto maior for a preparação sanitária das educadoras e vigilantes, menor será o risco da propagação destas doenças”, realça. Cabe igualmente aos pais estarem vigilantes. É importante “perguntar todos os dias às educadoras e vigilantes se há casos de febre ou outros sintomas nas outras crianças e tentar esclarecê-los o melhor possível”, aconselha o médico para quem a opção ideal será manter os filhos em casa até aos três anos. “Assim previnem muitas situações infeciosas e não prejudicam o desenvolvimento da criança”, explica.

Nos primeiros anos de vida, a permanência em ambientes fechados ou pouco ventilados e o contacto com outras crianças aumenta a exposição a micro-organismos, logo o risco de infeções de doenças infantis aumenta.

FONTE: Advancecare

Seguro Saúde Individual

Sinta-se protegido com uma solução orientada para as situações mais graves de saúde que impliquem hospitalizações ou tratamentos de longo prazo. Temos varias opções à sua disposição, desde, uma cobertura base com preço mais reduzido, uma solução com proteção reforçada, e ainda uma proteção superior com capitais elevados. 

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Cancro do pulmão: Sabe identificar os sinais de alarme?

O cancro do pulmão é a segunda causa de morte por doença oncológica em Portugal, este tipo de cancro pode só se manifestar quando se encontra num estado avançado de desenvolvimento. O importante é saber reconhecer quais os possíveis sinais e sintomas.

É o tipo de cancro com maior incidência – por ano, são detetados 1,6 milhões de casos – e o que mais mata em todo o mundo. Em Portugal, refere a Fundação Champalimaud, mata cerca de 3500 pessoas por ano, sendo a maior causa de morte oncológica nos homens e a 4ª nas mulheres.

A poluição atmosférica, devido à combustão produzida pelos veículos a motor ou aos gases emitidos por máquinas industriais, e à exposição a substâncias como o gás radão e o amianto podem estar na origem desta patologia, mas o principal fator de risco é o tabagismo, 85% a 90% dos casos de cancro do pulmão ocorrem em fumadores. A exposição passiva ao fumo do cigarro ambiente também é um fator de risco.

Como em muitas formas de cancro, a existência de uma predisposição genética facilita a ocorrência de alterações celulares que conduzem à doença. Pessoas com tuberculose, silicose ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) também são mais suscetíveis.

Sinais e sintomas

A deteção precoce do cancro do pulmão é dificultada pelo facto de, muitas vezes, os sinais e sintomas demorarem anos a desenvolver-se e só se manifestarem num estadio avançado da doença. Por outro lado, estão longe de ser inequívocos, sendo necessário despistar outras causas, como tumores benignos.

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Lung Cancer Org, podem ser sinais e sintomas de cancro do pulmão:

  • Tosse, sobretudo se for persistente e piorar com o tempo.
  • Dor constante no peito, ombro ou costas.
  • Tosse acompanhada de sangue.
  • Alterações da cor ou volume da expetoração.
  • Falta de ar, asma ou rouquidão.
  • Respiração sonora (estridor).
  • Problemas recorrentes, como pneumonia ou bronquite.

Quando a doença se dissemina pode dar lugar a sintomas mais gerais:

  • Inchaço do pescoço e rosto.
  • Perda de apetite ou de peso sem causa aparente.
  • Fadiga.
  • Fraqueza extrema e perda muscular.
  • Dores de cabeça, nos ossos ou articulações.
  • Fraturas ósseas não relacionadas com acidente.
  • Sintomas neurológicos (marcha instável, perda de memória).
  • Hemorragia, coágulos sanguíneos.

Antecipar o diagnóstico

Os sinais e sintomas, sublinha a LPCC, muitas vezes não estão relacionados com cancro, mas é essencial procurar o médico perante quaisquer alterações de saúde relevantes. O diagnóstico precoce é essencial para maximizar as possibilidades de tratamento bem sucedidas do cancro do pulmão.

A pesquisa das causas dos sintomas passa pela avaliação da história clínica individual e da história familiar de cancro, bem como pelo exame físico do doente. Além disso, existem exames auxiliares de diagnóstico.

 

FONTE: Advancecare

Seguro VIDA + VENCER

As doenças oncológicas colocam a Vida em perspectiva. Mais do que disponibilizar um capital, o seguro de Vida ajuda a vencer as lutas importantes e não desistir de nenhum dos seus objectivos.

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NOVO SEGURO DE ARRENDAMENTO ACESSIVEL

A TRANQUILIDADE é a 1ª seguradora do mercado a disponibilizar o seguro de Arrendamento Acessível.

É já a partir do dia 23 de janeiro que teremos disponível o novo seguro de Arrendamento Acessível, inserido na nossa oferta personalizada às diferentes necessidades dos nossos clientes.

O Programa de Arrendamento Acessível, lançado em julho de 2019 pelo Governo de Portugal, promove o arrendamento de casas a preços acessíveis e de acordo com o rendimento das famílias.

Todos os contratos de arrendamento inseridos neste programa devem ter um seguro próprio. Este novo seguro é pioneiro e dá resposta a esta obrigação.

 

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Placebo: o poder do pensamento positivo?

Há quem lhe chame “medicamento falso” mas, na verdade, nem chega a ser um medicamento: o placebo é uma substância sem efeitos farmacológicos que é usada essencialmente em ensaios clínicos. Mas está a transpor a porta dos laboratórios para a prática da medicina, na medida em que tem revelado um efeito positivo no alívio de sintomas como dores de cabeça, insónias ou ansiedade.

 

Para melhor compreender o que é um placebo, remontemos à raiz etimológica da palavra: é latina e corresponde ao futuro do indicativo do verbo Placere, que significa “agradar”. À letra, placebo corresponde a “agradarei”. E foi precisamente nesse sentido que o termo começou a ser usado em Medicina: era assim que se designava uma substância que o médico prescrevia para “agradar ao doente”, sem que tivesse benefício terapêutico. Desta origem remota para a atualidade, a verdade é que a função do placebo pouco mudou, no sentido em que continua a ser uma substância ministrada a doentes, mas sem efeito farmacológico. Porque, ao contrário de um medicamento, o placebo não possui sustância ativa, isto é, o elemento químico cuja ação se destina à cura dos sintomas de uma doença.

Aliado da investigação clínica

Isto não significa, porém, que o placebo não tenha um papel importante em Medicina. Na verdade, desempenha um papel essencial na investigação clínica com vista ao desenvolvimento de novos medicamentos e terapêuticas. A dada altura do processo de investigação, é necessário recorrer a ensaios clínicos em seres humanos para avaliar a eficácia do fármaco em desenvolvimento. E para chegar a uma conclusão é necessário que haja dados comparativos: assim, os participantes no estudo são divididos em dois grupos, um dos quais recebe o medicamento em desenvolvimento e o outro um placebo – um comprimido em tudo idêntico ao que possui a substância ativa em estudo, mas feito de açúcar, por exemplo –, sendo que nenhuma das pessoas sabe o que vai tomar. Os investigadores podem, assim, avaliar se o fármaco funciona comparando as reações dos dois grupos.

O pensamento positivo funciona?

Mas não é só no desenvolvimento de novos fármacos que o placebo é utilizado. É-o também na investigação sobre a relação entre o psicológico e o físico. A questão subjacente é: até que ponto as perceções individuais têm impacto fisiológico? O que tem vindo a ser provado é que há uma relação de causa-efeito e que, por exemplo, uma injeção produz mais efeito do que um comprimido e de dois comprimidos provocaram uma reação mais acentuada do que um. E quanto maior o comprimido melhor. Até a cor parece influenciar: o vermelho, amarelo e laranja estão associados a um efeito estimulante, enquanto o verde e o azul estão relacionados com um efeito tranquilizador.
O que se tem verificado é que há, de facto, uma relação entre as expetativas e os resultados: se a uma pessoa for dado um placebo e lhe for dito que se trata de um estimulante, é provável que o ritmo cardíaco acelere e que a pressão arterial aumente; se, pelo contrário, lhe for dito que se trata de um relaxante, é provável que os efeitos sejam o oposto. O mesmo parece ser válido para os efeitos secundários: se for dito a quem recebo um placebo que poderá causar náuseas, como efeito secundário, é de esperar que elas aconteçam.

Verdadeiro papel terapêutico?

Estes efeitos vêm mostrar que a mente pode ser uma poderosa ferramenta terapêutica, na medida em que é capaz de dar ordens ao corpo e convencê-lo, estimulando a recuperação. Ou seja, em determinadas circunstâncias, o placebo pode mesmo ter efeitos terapêuticos.
O investigador Ted Kaptchuck, da Harvard Medical School, tem-se dedicado precisamente a este estudo. E a sua investigação tem mostrado que, sendo certo que o placebo não consegue encolher um tumor, pode interferir nos sintomas modulados pelo cérebro, como a perceção da dor. E, assim, o placebo não cura, mas faz o doente sentir-se melhor, tendo-se revelado eficaz na gestão da dor, da insónia e de efeitos secundários do tratamento oncológico como a fadiga e as náuseas.
Ainda não se sabe exatamente como o placebo funciona, mas sabe-se que envolve uma reação neurobiológica complexa, que envolve os chamados neurotransmissores da felicidade e do bem-estar como as endorfinas e a dopamina. Daí que o professor Kaptchuck defina o efeito placebo como o modo como o cérebro diz ao corpo que precisa de se sentir melhor.
Há muito que se acredita que o pensamento positivo pode influenciar o tratamento. E a ciência caminha no sentido de comprovar a bondade desta convicção.

  • Conteúdo revisto pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
  • A presente informação não vincula a AdvanceCare a nenhum caso concreto e não dispensa a leitura dos contratos de seguros/planos de saúde, nem a consulta de um médico e/ou especialista.
FONTE: https://advancecare.pt/artigos/saude-e-bem-estar/placebo-o-poder-do-pensamento-positivo