Cancro da pele: quem é mais afetado?
Sabia que o cancro da pele é mais comum em homens do que em mulheres? Aprenda a distinguir as várias neoplasias cutâneas e as diferenças entre sexo na manifestação da doença.
Todos os anos são diagnosticados 12 mil novos casos de carcinomas da pele, em Portugal, mil dos quais são melanomas, a forma mais grave de tumor da derme. Os dados são da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo(APCC), que prevê uma tendência para estes números aumentarem durante 2015. E quando o assunto é o cancro da pele, o mais comum de todas as formas de tumor, existem algumas diferenças importantes entre homens e mulheres a que deve estar atento.
Como surge o cancro da pele
As células da pele nascem, envelhecem e morrem para ser substituídas por novas células. Quando agentes agressores interrompem o normal processo de regeneração celular, as velhas células não morrem ou surgem outras desnecessárias que se transformam em tecidos com neoplasia ou tumor.
Cancros da pele mais comuns nos homens
90% dos diagnósticos de cancro da pele são carcinomas não melanomas com uma taxa de prevalência de 70% para os basocelulares e de cerca de 25% para o de células escamosas. Em consequência da maior exposição solar durante o trabalho ou prática desportiva, menor cuidado com a proteção da pele e menos visitas ao médico.
Cancros da pele mais prevalentes nas mulheres
Embora com uma taxa inferior, o carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas também afetam um número significativo de mulheres. No entanto, o aumento dos casos de melanoma, em especial, entre as mulheres mais jovens, com idade inferior a 30 anos, está a preocupar a comunidade científica, refere a Skin Cancer Society. Apesar do risco de melanoma aumentar à medida que a idade avança, o melanoma é já um dos mais cancros comuns entre as mulheres jovens caucasianas, em consequência do número de horas passadas na praia na adolescência.
Cancros da pele mais prevalentes nas mulheres
Embora com uma taxa inferior, o carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas também afetam um número significativo de mulheres. No entanto, o aumento dos casos de melanoma, em especial, entre as mulheres mais jovens, com idade inferior a 30 anos, está a preocupar a comunidade científica, refere a Skin Cancer Society. Apesar do risco de melanoma aumentar à medida que a idade avança, o melanoma é já um dos mais cancros comuns entre as mulheres jovens caucasianas, em consequência do número de horas passadas na praia na adolescência.
Tratamentos disponíveis
O combate à doença irá depender do tipo de cancro, localização, profundidade das lesões, idade e estado de saúde do paciente. A intervenção cirúrgica para remover os tecidos cancerígenos é o tratamento mais recorrente neste tipo de patologia. No entanto, pode ser mais viável submeter o doente a quimioterapia tópica, terapia fotodinâmica ou radioterapia. Como há o risco dos tratamentos destruírem as células saudáveis, existem alguns efeitos indesejados que serão variáveis em função da gravidade e extensão do tumor. O médico irá sugerir quais os cuidados e a medicação indicada para amenizar as suas consequências e, eventualmente, controlar a dor e outros sintomas, inclusive ajudar a manter a estabilidade emocional.
Prevenção
Estar consciente dos riscos da exposição solar e evitar a radiação ultravioleta entre as 11 e as 17 horas, procurando as zonas de sombra ao ar livre, é o primeiro passo para evitar a doença. Não frequentar solários, aplicar diariamente protetor solar com fator de proteção solar elevado (idealmente, 50+ e nunca inferior a 30) em todas as zonas que vão estar expostas ao sol – inclusive na zonas mais vulneráveis em cada sexo – chapéu, óculos de sol e t-shirt (indispensável se praticar desporto ao ar livre) são também gestos que fazem toda a diferença no momento de prevenir a doença, em especial se tem a pele clara, cabelo ruivo ou louro, olhos azuis ou verdes e histórico familiar de cancro da pele.
Fonte: ADVANCECARE
